terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Cuide da sua osteoporose desde já.

OSTEOPOSORE X ATIVIDADE FÍSICA.

Faz parte do processo de envelhecimento a perda de massa óssea. É uma doença que afeta milhões de pessoas em todo mundo, caracterizada pela deterioração do tecido ósseo, levando a fragilidade óssea, aumentando os riscos de fraturas principalmente do osso do quadril e coluna vertebral em idosos acima de 50 anos. A prevenção contra a osteoporose começa na infância, com hábitos alimentares saudáveis e prática regular de atividade física. Quanto antes for feita a manutenção e prevenção, mais tarde irão aparecer os sinais e sintomas da osteoporose.

O tratamento é feito através de atividade física, alimentação a base de cálcio e vitamina D e reposição hormonal quando necessário. A atividade física é muito importante no tratamento e prevenção da osteoporose. Ao contrário do que se ouve falar, a prevenção da osteoporose com atividade física, são os exercícios de impacto, como caminhada, corrida e musculação, e não a hidroginástica como a maioria das pessoas pensam. Lógico que tomando os devidos cuidados com o grau de osteoporose de cada indivíduo. Por exemplo, um idoso com grau de osteoporose severa diagnosticada através de um exame chamado Densitometria Óssea, faz-se necessário um acompanhamento rigoroso com reposição hormonal, alimentação a base de cálcio e vitamina D e o início de uma atividade física com impacto menor, como musculação leve e caminhadas. Mas sempre uma atividade física com impacto, sempre com acompanhamento de um profissional.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o critério para diagnóstico de osteoporose é o seguinte:

Normal: valos para densidade óssea  até 1 desvio-padrão* abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça.
Osteopenia: valor para densidade óssea entre 1 a 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça.
Osteoporose: valor para densidade óssea mais do que 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça.
Osteoporose severa: valor para densidade óssea mais do 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça na presença de uma ou mais fraturas decorrentes de fragilidade óssea. (*) 1 desvio-padrão é igual a 10%.

 
Idosos com diagnóstico de osteopenia, a atividade física já pode ser mais impactante, com musculação mais intensa e caminhada com corrida leve (trote). A reposição hormonal é feita com acompanhamento médico. A atividade física é feita com acompanhamento adequado de um profissional de Educação Física com conhecimento da doença, ou mesmo acompanhado por um fisioterapeuta. A ingestão de cálcio e vitamina D, é interessante o acompanhamento de um nutricionista. O gergelim é um alimento quem contem grande quantidade de cálcio e a vitamina D é produzida, além dos alimentos, através da exposição ao sol, evitando os horários de risco que é entre 10h e 16h. Importante: a exposição ao Sol deve ser direta. A exposição ao Sol através de uma janela de vidro, bloqueia os raios solares que estimulam a produção de vitamina D.

A perda de massa óssea ocorre do efeito fisiológico, no aumento da ação dos osteoclastos (que destroem massa óssea) e diminuição da ação dos osteoblastos (que produzem massa óssea). O impacto nos ossos através da musculação é devido ao aumento de massa muscular que estimula a ação dos osteoblastos, produzindo efeito de aumento e manutenção de massa óssea. Ou seja, é possível reverter o quadro de osteopenia ou até mesmo osteoporose com um acompanhamento multiprofissional, através de atividade física de impacto, acompanhado de um profissional qualificado, alimentação a base de cálcio e vitamina D e reposição hormonal (quando necessário).